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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Greve dos Palhaços

Cidade
Palhaços protestam por mais dignidade
Publicada: 28/01/2011 00:08| Atualizada: 27/01/2011 22:46
Eric Luis Carvalho

Uma famosa poesia circense diz: “Ser palhaço é saber disfarçar a própria dor. É saber sempre esconder que também é sofredor” Para palhaços e demais artistas circenses da Bahia, estas palavras se encaixam perfeitamente para retratar a dura realidade em que vivem.

Os homens que se escondem por trás de pinturas para nos fazer rir, também sofrem. E com a intenção de chamar a atenção da sociedade para os problemas enfrentados pela categoria, artistas baianos prometem uma grande manifestação para o próximo dia 5 de fevereiro.

A Greve dos Palhaços, nome dado a manifestação,l deve reunir artistas circenses, músicos, bailarinos, poetas, grupos de teatro, trupes e artistas em geral para um ato artístico-poético pela melhoria da condição do artista do circo. De acordo com Anselmo Montserrat, coordenador do Circo Picolino, o protesto tem como principal reivindicação a melhoria nas condições de trabalho. “É um ato acima de tudo pela dignidade destes artistas”, disse.

A manifestação pública deve funcionar com um ato lúdico e artístico por um maior apoio ao profissional e às artes cênicas. A intenção também é conscientizar a população e governos para a atual condição do artista, que para a categoria só poderá ser revertida a partir de políticas públicas.

A Greve dos Palhaços é coordenada pelos artistas participantes do curso de Verão – O Palhaço de Picadeiro, com o ator Breno Moroni. O artista, um dos pioneiros do Teatro-Circo no Brasil, é um dos artistas circenses mais respeitados no mundo.

Diretor e autor teatral, palhaço, mímico, malabarista, faquir, equilibrista, comedor de fogo, contorcionista, acrobata, dublê, locutor, mora e trabalha atualmente em Portugal.

O ato está marcado para acontecer no dia 5 de fevereiro, na Praça Municipal, em frente ao Elevador Lacerda, às 16 horas.

Bahia realiza mapeamento inédito

O Núcleo de Artes Circenses da Fundação Cultural do Estado da Bahia realiza desde 2007 um Mapeamento e Memória do Circo da Bahia, até então inédito no país. O projeto tem a intenção de registrar a atividade das companhias, trupes, circos e artistas em todo estado, através de impressos e material audiovisual, com a finalidade de criar um banco de dados para auxílio na elaboração e execução de políticas públicas voltadas para o meio circense.

Apesar da preocupação da Secretaria de Cultura do Estado, as ações desenvolvidas parecem que ainda não surtiram efeito. Atualmente, de acordo com o último levantamento, a Bahia tem 27 circos. Aos artistas resta a esperança que a partir de uma “greve” que nasce de um pranto, outra vez faça-se o riso.

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